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quarta-feira, abril 16, 2008

Transgénicos, um pouco de informação.

Debate sobre Transgénicos ou Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
OGMs: Um grave perigo para a Saúde dos consumidores, o Ambiente e o Planeta.

Saiba mais sobre esta questão e o que pode fazer em: www.stopogm.net

1- Apresentada prova científica definitiva: Milho transgénico causa danos à saúde.
2- Está comprovado que o milho transgénico em Silves provoca problemas de saúde.
(ler os artigos mais abaixo)

Introdução:

Muitas dezenas de estudos científicos independentes realizados ao longo dos últimos anos, provam sem sombra de dúvidas, que a maioria dos Organismos Geneticamente Modificados, provocam graves problemas de saúde em animais (que estão no meio selvagem, ou que são usados para testes ou que são alimentados com plantas OGM para produção de carne) e, com o tempo mesmo a sua morte, numa grande percentagem dos casos investigados. Outros estudos comprovam que os animais e plantas OGMs, interferem e prejudicam de forma grave ou mesmo destroem o delicado equilíbrio dos ecossistemas naturais e a sua biodiversidade ambiental, num tipo de "efeito dominó", colocando assim em risco o futuro do planeta, e como tal, da Humanidade.

Os únicos ditos "estudos" que afirmam que OGMs não representam perigo, são aqueles realizados e obviamente manipulados, pelas mesmas empresas que querem vender esses "produtos" a nível mundial (Monsanto, Pioneer, Bayer, Syngenta, etc), não se preocupando minimamente com os efeitos negativos que possam, e estão a ter nas pessoas e no Ambiente. Infelizmente, por questões de irresponsabilidade, incompetência e especialmente por pressão/chantagem ou corrupção, os governos e entidades reguladoras do estado, aprovam esses produtos baseados unicamente nos "estudos" apresentados pelas próprias empresas, sem verificar a sua veracidade científica, como a própria EFSA (AESA - Agência Europeia de Segurança Alimentar) admitiu publicamente. Claramente existe aqui um poderoso e perigoso lobby de transgénicos que por formas imorais e muitas vezes ilegais, consegue alcançar os seus objectivos económicos.

Cientistas, ambientalistas, políticos, simples cidadãos, e muitas outras pessoas de vários quadrantes a nível mundial, consideram a questão dos OGMs como uma das mais graves a nível ambiental, muito mais grave que a poluição química e nuclear. É necessário promover um debate sério e científico sobre os perigos que representam a criação e cultivo de plantas ou animais geneticamente modificados, de forma a que os cidadãos possam verdadeiramente entender melhor a questão, aperceber-se de que a sua saúde e o ambiente estão em perigo, e assim agir de forma a evitar mais problemas e diminuir os já existentes.


Documentários a não perder sobre os perigos dos OGMs para a saúde e ambiente:

FUTURE OF FOOD: http://video.google.com/videoplay?docid=5888040483237356977
GMOs - PANACEA OR POISON: http://video.google.com/videoplay?docid=5207412505897358694





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Movimento lamenta ausência de "verdadeiro debate" sobre transgénicos
Verde Eufémia diz que ceifa de milho OGM quis "evitar um mal maior"



O movimento ofereceu ao agricultor milho biológico suficiente para plantar 51 hectares


A destruição de cerca de um hectare de milho transgénico sexta-feira na Herdade da Lameira, Silves, teve o objectivo de "evitar um mal maior", comentou hoje o porta-voz do Verde Eufémia, que se assume como um movimento de cidadãos e lamenta a supremacia dada ao aspecto criminal da acção, em detrimento de um "verdadeiro debate" sobre OGM.

Gualter Baptista, porta-voz indicado mas que não faz parte do movimento nem participou na acção, explicou ao PUBLICO.PT que no protesto participaram entre 130 e 140 cidadãos que se mobilizaram contra o cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM), numa estratégia de acção directa e desobediência civil. "A acção consistiu na ceifa de menos de um hectare de milho, num total de 51 hectares, e numa parada desde Poço Barreto até ao campo de milho". Além disso, o movimento ofereceu ao agricultor em causa milho biológico suficiente para reconverter os 51 hectares em agricultura biológica. "A proposta continua em cima da mesa", disse. O porta-voz garantiu que "o protesto não foi contra o agricultor em particular".

O movimento nega, em comunicado enviado ao PUBLICO.PT, "categoricamente que qualquer violência física tenha sido aplicada por qualquer dos activistas" e elogia a "forma adequada como a autoridade actuou à chegada ao local depois da ceifa e de se deparar com os activistas saindo do campo por sua própria iniciativa, embora atacados fisicamente pelos agricultores".

"No nosso entender, foram esgotadas todas as medidas políticas e judiciais na tentativa de defender os direitos de bem-estar, sociais e ambientais dos cidadãos, o que levou a considerarmos como única restante opção a aplicação de estratégias que vão para além das fronteiras legais. Estratégias de desobediência civil tornaram-se uma ferramenta necessária para produzir mudanças adequadas". Em 2004, a Junta Metropolitana declarou o Algarve a primeira zona livre de transgénicos em Portugal. "Mesmo assim, foram introduzidos na região cultivos transgénicos por iniciativa privada de um agricultor", escreve o movimento no comunicado.

Movimento lança críticas à legislação sobre transgénicos

O Verde Eufémia – que, nas palavras de Gualter Baptista, é um "movimento de cidadãos que não tem uma estrutura" – justificou a acção com a necessidade de se "evitar um mal maior". "As legislações nacional e comunitária não foram feitas para salvaguardar interesses fundamentais dos cidadãos", considerou, lembrando que no espaço europeu serão 70 por cento os consumidores que disseram "não" aos transgénicos. O porta-voz do movimento criticou o papel da Comissão Europeia na defesa dos interesses da indústria agro-biotecnológica e lembrou que, recentemente, Bruxelas rejeitou uma petição de um milhão de cidadãos que pedia a rotulagem nos animais e produtos derivados alimentados com ração OGM.

Gualter Baptista lamentou ainda que a Comissão tenha feito aprovar, com o voto contra do Parlamento Europeu, a directiva comunitária sobre a certificação de Agricultura Biológica, em que os produtos podem conter até 0,9 por cento de transgénicos, quando o defendido seria 0,1 por cento. No rescaldo do protesto e perante as reacções políticas, incluindo do Presidente da República, o movimento lamenta que a tónica seja colocada no "aspecto criminal" em vez de num "verdadeiro debate" sobre transgénicos. Gualter Baptista sublinhou que o Ministério da Agricultura está em falta ao não divulgar a informação completa sobre os campos transgénicos, conforme está previsto na legislação, e ao não fazer a avaliação da contaminação dos transgénicos. Segundo o porta-voz, já estão plantados em Portugal quatro mil hectares de transgénicos.

"O movimento Verde Eufémia não é um movimento que se esconde, mas que está aberto à participação da sociedade", garantiu Gualter Baptista.
20.08.2007 - 18h26 Helena Geraldes
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1302713


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Apresentada prova científica definitiva
MILHO TRANSGÉNICO (OGM) EM CIRCULAÇÃO CAUSA DANOS À SAÚDE


2007/03/14 - Foi apresentada pela primeira vez prova científica irrefutável do impacto na saúde de milho transgénico. Trata-se da variedade MON 863(1), produzida pela Monsanto (a maior multinacional de sementes transgénicas do mundo) e que foi objecto de estudo toxicológico pela própria empresa. Num artigo(2) publicado ontem numa revista científica prestigiada são apresentados os resultados, dramáticos, da análise detalhada desse estudo: há alterações de crescimento e grave prejuízo para a função hepática e renal (fígado e rim) dos animais de laboratório que consumiram tal milho(3).

Ainda mais grave é o facto de que o milho MON 863 está actualmente em circulação na União Europeia(4), e que o estudo original da Monsanto (com mais de mil páginas) foi divulgado antes da aprovação europeia ter sido atribuída. Mas a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA) não fez uma avaliação detalhada do trabalho, assumindo que as conclusões apresentadas pela empresa (de que o milho era inócuo) eram coerentes com os dados obtidos.

Face aos resultados agora publicados o governo português, através da autoridade competente sediada no Ministério do Ambiente, tem obrigatoriamente de assumir as suas responsabilidades na área da protecção da saúde pública e tomar as seguintes medidas:

- proibir desde já a circulação de milho MON 863 em todo o território nacional, mesmo aquele que já esteja processado, embalado ou pronto a vender;
- notificar a Comissão Europeia para que estas medidas de emergência sejam tomadas a nível de toda a União Europeia;
- solicitar com carácter de urgência a reavaliação imediata das restantes variedades de transgénicos já autorizadas para a União Europeia.

A Plataforma Transgénicos Fora do Prato, lembra: "Isto é o golpe final na credibilidade do sistema europeu de autorizações. Se uma empresa pode dizer que está tudo bem com o seu transgénico e ninguém na AESA se dá ao trabalho de ir verificar, que outras variedades já aprovadas não terão idênticos impactos na saúde ou no ambiente? Agora todos os transgénicos têm de ser considerados culpados até haver provas independentes de que são realmente inocentes."

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(1) O milho MON 863 produz um insecticida nos seus tecidos (o Cry3Bb1 modificado) que mata insectos coleópteros. Nos Estados Unidos este milho transgénico está classificado como planta pesticida visto que todas as suas células são tóxicas para os insectos - um hectare deste milho contém cerca de um quilo de substâncias venenosas.
(2) O artigo intitula-se "New analysis of a rat feeding study with a genetically modified corn reveals signs of hepatorenal toxicity", é da autoria dos cientistas franceses Séralini, Cellier e Vendemois e está publicado na revista científica americana Archives of Environmental Contamination and Toxicology. O professor Séralini, da universidade francesa de Caen, pertence ao comité de biossegurança do governo francês.
(3) A análise dos dados da Monsanto apresentada neste estudo revela um aumento de até 40% dos triglicerídeos do sangue em ratos fêmea e uma redução de até 30% do fósforo e sódio na urina de ratos macho. Também se detectaram alterações no peso dos animais: os machos cresceram menos que os animais de controle, e as fêmeas cresceram mais. Estes valores são estatisticamente significativos e estão directamente relacionados com o consumo do milho transgénico. O estudo durou apenas 90 dias - não existem dados sobre efeitos de longo prazo - e não permite saber porque é que o facto de o milho ser transgénico induziu estes danos nos animais de laboratório.
(4) O milho MON 863 foi aprovado (para toda a União Europeia) a 8 de Agosto de 2005 e ao abrigo da Directiva 2001/18 para importação e utilização em rações, e a 13 de Janeiro de 2006 e ao abrigo do Regulamento 1829/2003 para alimentação humana.





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Almargem denuncia ameaça de milho transgénico no Algarve


A associação ambientalista Almargem denunciou, em comunicado, a alegada ameaça que representam os 51 hectares de milho transgénico semeados em Maio numa herdade perto de Silves. Os ambientalistas algarvios anunciam mesmo que vão pedir ao Governo a aplicação de medidas de emergência, nomeadamente a destruição adequada do milho semeado.

Segundo a Almargem, a «luz verde» dada pelo Ministério da Agricultura aos 51 hectares de milho transgénico PR32R43 na Herdade da Lameira, é «uma atitude irresponsável e mesmo insultuosa para os algarvios», tanto mais que a Associação de Municípios já tinha declarado o Algarve como uma região livre de transgénicos, decisão reforçada por algumas Câmaras Municipais, nomeadamente a de Silves, onde se situa a sementeira em causa.

O milho, segundo a Almargem, é um derivado da variedade MON810, produtor de toxinas capazes de combater a praga da broca do milho. Por isso, alerta a associação, «o principal perigo advém da disseminação de pólen pelo vento na altura da floração das espigas. Este pólen irá certamente contaminar os campos de milho vizinhos». A Almargem considera ainda que poderá causar «graves problemas para a saúde das populações vizinhas», sublinhando que «a dispersão e inalação de pólen deste milho pode ser considerada uma potencial ameaça à sobrevivência das espécies naturais e do próprio homem».

Por tudo isso, a associação ambientalista anunciou que vai requerer ao Governo a «aplicação imediata das medidas de emergência consignadas no Artº 25º do Decreto-Lei nº 72/2003, de 10 de Abril, nomeadamente através da destruição adequada do foco de milho» na Herdade da Lameira. O objectivo é «garantir o princípio da precaução previsto no mesmo diploma e a segurança e a saúde públicas das populações de Poço Barreto e localidades vizinhas, bem como a preservação do equilíbrio ambiental e da imagem da região».

Além dos eventuais danos ambientais e de saúde pública, «a presença de organismos geneticamente modificados no Algarve pode ter um impacto catastrófico sobre a principal actividade económica do Algarve, o turismo, com consequências sociais imprevisíveis», alerta a finalizar a Almargem. O caso do milho transgénico da Herdade da Lameira já tinha motivado protestos por parte da Frente do Algarve Livre de Transgénicos, em Junho passado. Foi, aliás, o agricultor biológico Jacinto Vieira, dirigente desse movimento, quem denunciou a sementeira.

«O holocausto transgénico não poupou o Algarve e instalou-se ao lado de uma zona turística, agrícola e residencial, ficando estas actividades e os seus residentes sujeitos a contaminação», disse então, à Agência Lusa, Jacinto Vieira. Na mesma ocasião, o director regional de Agricultura do Algarve tinha garantido que não há perigo de contaminação de outras culturas porque as distâncias de segurança estão todas salvaguardadas. «As pessoas podem estar descansadas, os técnicos já foram ao local fazer a primeira inspecção e não se detectou nenhuma irregularidade», afirmou Castelão Rodrigues, acrescentando que a fiscalização vai manter-se até à fase final do ciclo, em Setembro.

A lei que regula o cultivo de OGM em Portugal (17 variedades de milho) estabelece que os agricultores, entre outras obrigações, devem notificar a respectiva Direcção Regional de Agricultura (DRA), informando sobre a espécie que pretendem cultivar, a área e local de cultivo e as medidas de coexistência para evitar contaminações. Estas medidas incluem distâncias mínimas de isolamento que variam entre os 200 e os 300 metros ou, em alternativa, bordaduras com 24 a 28 linhas de milho não transgénico ou sementeiras escalonadas para impedir a polinização de outras culturas adjacentes.

O presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve (AMAL), por seu lado, manifestou-se «preocupado» com o cultivo de OGM, sublinhando, contudo, que não é possível uma região ou autarquia opor-se a legislação europeia. «Em 2004, tomámos uma posição moral que não pode ser proibitiva porque há normas que defendem quem quer cultivar OGM», afirmou Macário Correia, acrescentando ser ainda necessário que a comunidade científica «clarifique algumas dúvidas».

15 de Agosto de 2007 | 10:00
barlavento - http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=17397




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Transgénicos: Quercus denuncia «falhas graves»
A Quercus acusou hoje o Ministério da Agricultura de «falhas graves» em matéria de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e questiona se a visita desta tarde a uma herdade parcialmente destruída em Silves não servirá para «branquear erros», noticia a Lusa. Em comunicado, a associação, fundamentada em dados de uma sondagem do Observatório do Ambiente, diz que o Governo não está a levar em conta que a maioria dos portugueses considera prematura a introdução de OGM no cultivo e alimentação.
A Quercus aproveitou também para se demarcar do movimento «Verde Eufémia», que sexta-feira destruiu cerca de um hectare de milho transgénico, na Herdade da Lameira, em Silves, afirmando que a acção não é demonstrativa do movimento ambientalista português. A associação diz ainda que a coexistência de OGM com outros tipos de cultura é «impossível» e «inevitável», já que a contaminação se instala devido à polinização cruzada, que, dizem, pode atingir um quilómetro de distância.
«A legislação não consegue evitar a contaminação, na medida em que admite limiares de contaminação aceitável, o que não é no fundo uma coexistência», resumem os ambientalistas, acusando o Ministério da Agricultura de não aplicar a lei relativa à coexistência. Como exemplo, refere um caso em Rio Maior, onde um agricultor não avisou os vizinhos dentro do prazo legal de que tinha cultivado milho transgénico, mas cujo processo acabou arquivado, o que, dizem, demonstra a «incapacidade» dos serviços neste domínio.
De acordo com a Quercus, a lei é também pouco clara sobre a informação que tem que ser facultada ao público e aos agricultores sobre os terrenos onde está a ser cultivado o milho transgénico. Acrescenta que a única informação que está disponível é a de existência de cultivo de OGM em determinada região administrativa, falha que, dizem, já se materializou numa acção em tribunal para obrigar o Ministério da Agricultura a disponibilizar essa informação. A agência Lusa tentou contactar o ministério da Agricultura, para o confrontar com estas acusações da Quercus, mas não conseguiu obter nenhuma resposta em tempo útil.
Entretanto, a Frente do Algarve Livre de Transgénicos também se pronunciou acerca do incidente em Silves, dizendo que o Governo proclama o cultivo na herdade parcialmente destruída como legal, mas que essa legalidade é «completamente vazia e indecente». Segundo aquela organização, o diploma do qual os representantes do Governo se servem para «badalar» que o cultivo de Silves é legal contém o que classifica como «precaução zero», resultante de um estudo mais destinado a «contaminar» do que a precaver com rigor.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=844862&div_id=291


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GAIA apoia acção do Movimento Verde Eufémia e responde a acusações da imprensa
O GAIA apoia a acção do Movimento Verde Eufemia, por considerar o uso de desobediência civil e acção directa não violenta uma estratégia válida na luta pelos direitos sociais e ambientais da população. É com agrado que o GAIA vê outros grupos preocupados com os riscos provocados pelo cultivo de OGM.
O GAIA mantém continuamente uma campanha de consciencialização sobre os riscos dos OGM. Enquanto as nossas actividades se centram em distribuir programas educacionais, recolhendo informação, espalhando actividades e promovendo acções criativas, o GAIA espera que esta actividade específica sirva para provocar o debate social sobre os OGM de forma a que as ameaças inerentes à utilização de OGM recebam a atenção devida. O GAIA está convencido que diferentes abordagens e estratégias relativas aos problemas dos OGM caracterizam uma sociedade civil verdadeiramente activa.
Por outro lado, o GAIA pretende clarificar algumas acusações que recentemente surgiram na comunicação social, ligando o Movimento Verde Eufémia ao evento Ecotopia, que por sua vez foi promovido pelo GAIA. Quanto a isto, o GAIA manifesta que:
- O Ecotopia é um encontro internacional de activistas que decorre anualmente e que na sua 19ª edição decorreu pela primeira vez em Portugal, coordenado pelo GAIA. - O encontro foi um grande sucesso, tendo sido um dos mais participados do último ano, com mais de 500 pessoas a passarem por Aljezur, de vários países da Europa, mas com uma maioria de participantes portugueses. No Ecotopia foram discutidos e debatidas temáticas sociais e ambientais e partilhadas experiências no sentido de construir uma sociedade mais justa e sustentável.
É natural que alguns participantes na acção e no Movimento Verde Eufémia tenham participado no Ecotopia. No entanto, não é razoável, como veio referido nalguma comunicação social, constituir uma ligação entre ambas a iniciativa Ecotopia e a acção do Movimento Verde Eufémia. São completamente desprovidas de sentido as tentativas de questionar e acusar de cumplicidade com a acção as entidades públicas que apoiam uma associação que tem vindo a desenvolver iniciativas de cariz ambiental e social, pelo bem público, há mais de 11 anos
Este ano o IPJ não forneceu qualquer apoio ao GAIA, ou a qualquer outra associação juvenil, apesar de ter vindo a fazê-lo em anos anteriores e com resultados que o GAIA considera muito positivos. Isso prende-se com o facto de os prazos de candidaturas se terem atrasado de forma absolutamente inadmissível, o que é revelador da falta de atenção dada às iniciativas e à participação activa dos jovens por parte das entidades competentes.
http://gaia.org.pt/?q=node/2253


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OGMs - Movimento ambientalista ceifa num acto simbólico
Ambientalistas e agricultores ceifam, num acto simbólico em defesa da ecologia, um terreno de cultivo de milho transgénico, em Silves. «O objectivo é restabelecer a ordem ecológica, moral e democrática que tem sido constantemente deteriorada pelas políticas de União Europeia e pelo governo português», lê-se num comunicado, referindo que se trata de uma «acção de desobediência civil contra o primeiro campo transgénico do Algarve». Os organizadores esperam a adesão de cerca de 100 pessoas na iniciativa.
Em 2004, o Algarve foi a primeira região do país a declarar-se livre de culturas com Organismos Geneticamente Modificados (OGM), declaração feita pela Junta Metropolintana do Algarve, que congrega 16 municípios. «Estamos a exercer o direito à resistência segundo o artigo 21º da Constituição da República Portuguesa», explica um elemento do movimento Verde Eufémia. O movimento ambientalista foi recentemente formado e foi baptizado com o nome próprio «Eufémia» em honra da luta dos camponeses no Alentejo.
Reacções alérgicas ou cancro e os efeitos irreversíveis na agricultura e ambiente através da contaminação pelo pólen que vai afectar também a agricultura biológica são alguns dos malefícios que os ecologistas alegam para desenvolver esta acção em Silves. Além do corte de plantação num terreno privado, um outro grupo de pessoas vai marchar na aldeia de Poço Barreto, em Silves, para acções de sensibilização sobre os malefícios dos produtos transgénicos, adiantou o movimento.  Música, teatro e banda desenhada são algumas das iniciativas que vão decorrer durante a marcha de sensibilização.
Há cerca de um mês, a Herdade da Lameira, em Silves, situada junto a uma zona onde estão a ser construídos dois campos de golfe e um empreendimento, iniciou o cultivo de 50 hectares de milho transgénico, tornando-se na primeira no Algarve a dedicar-se à produção daquele cereal com genes modificados. A associação ambientalista algarvia Almargem afirma em comunicado que o milho transgénico foi semeado em Maio deste ano.  A lei que regula o cultivo de OGM em Portugal, 17 variedades de milho, estabelece que os agricultores, entre outras obrigações, devem notificar a respectiva Direcção Regional de Agricultura (DRA), informando sobre a espécie que pretendem cultivar, a área e local de cultivo e as medidas de coexistência para evitar contaminações.
Estas medidas incluem distâncias mínimas de isolamento que variam entre os 200 e os 300 metros ou, em alternativa, bordaduras com 24 a 28 linhas de milho não transgénico ou sementeiras escalonadas para impedir a polinização de outras culturas adjacentes. O presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve (AMAL), Macário Correia, manifestou-se «preocupado» com o cultivo de OGM, mas sublinhou que não é possível uma região ou autarquia opor-se a legislação europeia. «Em 2004 tomámos uma posição moral que não pode ser proibitiva porque há normas que defendem quem quer cultivar OGM», afirmou Macário Correia, acrescentando, porém, ser necessário que a comunidade científica «clarifique algumas dúvidas».
Lusa / SOL
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=50872



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OGMs - 'ÀS TRÊS, SERÁ DE VEZ?'
[2007-03-20] - Diz-se que há uma primeira vez para tudo. No caso dos organismos geneticamente modificados (OGM) a inocência terminou a 16 de Outubro de 1999 com a publicação, na prestigiada revista científica Lancet, do artigo de Ewen e Pusztai intitulado «Effect of diets containing genetically modified potatoes expressing Galanthus nivalis lectin on rat small intestine». Nele se relata a forma brilhante como se detectaram efeitos - inesperados e negativos - que as batatas transgénicas acarretaram aos animais que as comeram... mas não por causa da proteína transgénica presente no tubérculo. Ou seja, o processo de transgénese (independentemente da proteína a introduzir) pode acarretar alterações metabólicas específicas na planta, com consequências visíveis para a saúde, para além do que a proteína transgénica também possa induzir.

Este trabalho deveria ter levado, de imediato, a uma reavalição de todos os OGM em circulação. Isto porque, com base num dogma que só a fé pode explicar, os estudos de segurança alimentar assumem a seguinte equação como inquestionável: OGM = planta original + proteína transgénica. Por isso os ensaios de toxicidade de OGM são feitos, não com o OGM, não com a proteína extraída do OGM, mas sim com a proteína isolada de um microrganismo onde foi clonada. Mas, como Ewen e Pusztai mostraram, tal equação não podia estar mais longe da verdade. O todo é maior que a soma das partes e o produto a estudar tem de ser visto como alterado para além da mera adição proteica.

Mas não houve qualquer reavaliação - nem sequer um sobressalto por parte das autoridades competentes. Falta de tempo? de atenção? de cientistas para explicar?

Também se diz que à segunda só cai quem quer. Para os OGM a segunda veio pela mão de Manuela Malatesta. Esta cientista e a sua equipa da Universidade de Urbino publicaram em 2002 na revista Cell Structure and Function o artigo «Ultrastructural Morphometrical and Immunocytochemical Analyses of Hepatocyte Nuclei from Mice Fed on Genetically Modified Soybean» onde se demonstrava que o OGM mais cultivado do mundo - a soja transgénica 40-30-2 da Monsanto, que ocupa 58,6 milhões de hectares (57% da área global dedicada a transgénicos) - tinha um impacto profundo (embora reversível) no núcleo de hepatócitos. As mudanças incluiam alteração da forma do núcleo e dos nucléolos, maior número de poros na membrana nuclear e concentrações alteradas de numerosas proteínas, num quadro sugestivo de aceleração metabólica.

O fígado é um dos principais orgãos de depuração do organismo, e qualquer alteração metabólica representa motivo de preocupação a vários níveis. Este artigo, além disso, utilizou um transgénico relevante do ponto de vista da saúde pública. Tanto a Monsanto como os Estados-Membros da União Europeia, no âmbito do artigo 20º da Directiva 2001/18, têm a obrigação de ter em conta novas informações relativas a riscos para a saúde humana por forma a que sejam tomadas medidas comunitárias adequadas, que podem chegar à proibição do OGM...

... mas não foram por aí. Ninguém foi. Falta de quê, desta vez? de vontade? de força?

Às três, como todos sabem, é de regra ser de vez. E ei-la que chegou agora mesmo: o artigo acabou de ser publicado online na revista Archives of Environmental Contamination and Toxicology e tem por título «New Analysis of a Rat Feeding Study with a Genetically Modified Maize Reveals Signs of Hepatorenal Toxicity». Os estragos, neste caso, referem-se ao milho MON 863, aprovado para consumo na União Europeia desde Janeiro de 2006. E os dados foram obtidos... pela própria Monsanto. Neste artigo é feito o tratamento estatístico dos números que a empresa se viu obrigada, após tribunal, a disponibilizar.

Os resultados? Toxicidade hepatorrenal, com aumento de até 40% dos triglicerídeos do sangue em ratos fêmea e uma redução de até 35% do fósforo e sódio na urina de ratos macho. Também se detectaram alterações no peso dos animais: os machos aumentaram um pouco menos de peso que os animais de controle, e as fêmeas aumentaram um pouco mais. Estes valores são estatisticamente significativos e estão directamente relacionados com o consumo do milho transgénico. O estudo durou apenas 90 dias e não existem dados sobre efeitos de longo prazo.

A questão agora é: vai acontecer alguma coisa ou a ciência afinal não serve para nada? Os Estados-Membros tencionarão cumprir finalmente o seu papel? Ainda é cedo para dizer, e a esperança só morre no fim. Mas a minha perspectiva muito pessoal é de que a saúde das pessoas não é a primeira prioridade, para o nosso e restantes governos. Talvez precisem de um empurrão.
Margarida Silva - Bióloga
Vice-presidente da Quercus
Coordenadora da Plataforma Transgénicos Fora

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quarta-feira, outubro 31, 2007

Tofu gratinado, no forno

Este prato é fácil de confeccionar e é feito com batata. Mas, para quem não as quiser usar, forneço uma alternativa no fim.

Ingredientes:
  • cerca de 125g de tofu p/pessoa (usei tofu fumado e gostei);
  • bróculos, muitos :) ;
  • 3 dentes de alho;
  • 2 batatas por pessoa;
  • queijo ralado;
  • especiarias a gosto (orégãos ficam bem, um pouco de pimenta tb).
Preparação:
  • Cozer os bróculos (enquanto eles cozem, pode-se fazer o resto e ainda sobra tempo). Importante - não deitar a água da cozedura fora;
  • Lavar bem as batatas e cortá-las às rodelas sem descascar (1 dedo de espessura). Colocar as rodelas no fundo do recipiente. As que sobrarem, guardar para misturar com o tofu e os bróculos no topo do preparado. Regá-las com um fio de azeite e adicionar um pouco de sal grosso;
  • Lavar bem os dentes de alho, tb sem descascar (a casca mantém as propriedades mais tempo pois evita a oxidação) e cortar-lhes apenas a parte rija do fundo (ajudando assim a passar o sabor aos outros ingredientes), espalhando-os pelo preparado. Juntar as especiarias;
  • Cortar o tofu às fatias e salteá-lo pelo preparado em conjunto com o que restar das batatas e com os bróculos já semi-cozidos;
  • Com uma concha, retirar alguma da água da cozedura dos bróculos e colocá-la no recipiente. Deverá ser o suficiente para cobrir 1/2 a 2/3 dos ingredientes;
  • Levar ao forno durante 15 a 20 minutos, verificando se a água não seca na totalidade (para não queimar). Quando estiver quase pronto, retirar do forno e cobrir tudo com o queijo ralado e voltar ao forno. Nesse ponto creio que se pode desligar o forno (apenas depois de voltar a colocar o preparado com o queijo a gratinar, para que este não arrefeça demasiado com as constantes aberturas) e deixar que o calor do mesmo acabe o cozinhado.
Alternativa: Aproveitar a água dos bróculos (e alguns bróculos) para cozer um pouco de arroz de bróculos como acompanhamento.

Truques:
  • As cascas dos alimentos impedem que os mesmos percam as suas propriedades rapidamente e mantêm o sabor mais uniforme, sendo facilmente retiradas no fim se assim se desejar;
  • A qualidade de qualquer cozinhado está directamente ligada à dos seus ingredientes. Dado que o queijo mozzarela é um queijo sem muito sabor (e como tal ideal para pizzas e afins), tal como o tofu (embora o tofu fumado seja mais forte no paladar), um queijo saboroso fará toda a diferença (quer seja vegan, quer seja derivado de animais). Como não sou vegan, usei queijo da ilha ralado que é, aliás, um dos meus preferidos. Mas um queijo de cabra, ovelha, camembert, etç, dará um bom sabor. Fujam dos queijos muito fortes, tipo Nisa, Rockfort (ou Azul), pois a quantidade teria de ser insuficiente para efectuar um gratinado, ou dos flamengos e outros sem muito sabor, pelas razões acima indicadas.

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terça-feira, julho 17, 2007

Massa chinesa com tofu e queijo

Bem, antes de mais, acho que já deu para perceber a minha preferência por massas :). Mas além de serem uma das melhores fontes de hidratos de carbono, são uma das mais rápidas formas de cozinhar um almoço.

Assim, fica aqui uma e depois outra de esparguete virá :).

Ingredientes (3 pax):
  • 250g Tofu;
  • 2 pedaços de massa chinesa (o pacote que costumo comprar trás 3) tipo chow-min (não é massa de arroz, que também é muito boa);
  • cerca de 100g de queijo-da-ilha (convém ser um queijo que dê sabor ao tofu);
  • especiarias e temperos: pimenta, sal, alho, 1 colher de sopa de azeite e noz moscada.

Confecção:

  1. Ralar o tofu, o queijo (este pode ser comprado já ralado) e um pouco da noz moscada para dentro de um tacho alto. Juntar a pimenta e o alho (previamente picado), juntar um fio de azeite (eu coloco um pouco de azeite picante, para abrir ainda mais os temperos e o sabor do próprio queijo) e dar uma volta ao preparado para que se misture tudo. Cozer em lume brando durante 1 ou 2 minutos, só para ajudar à mistura dos sabores;
  2. Juntar água até cobrir a mistura e juntar a massa quando esta estiver a ferver. Não é necessária muita água pois o tofu é muito "molhado" e nem muita gordura, nem sal pois os queijos também são ricos nestes ingredientes;
  3. Ir mexendo de vez em quando, adicionar água se necessário (ou levantar o lume se a massa estiver cozida e houver ainda muita água). Quando a água tiver quase evaporado (a comida está com um aspecto húmido e não molhado), tira-se do lume e junta-se mais um fio de azeite, dando uma volta ao preparado e deixando repousar uns instantes antes de servir.

É muito saboroso, fácil e rápido de fazer.

Por norma faço as minhas massas com pouca água, pois prefiro ir adicionando aos poucos do que deitar água fora que contém vitaminas e outros nutrientes. Pode-se aproveitar a água dos cozidos para depois se fazer um arroz saboroso, por exemplo.

quarta-feira, junho 20, 2007

Puré de Batata com Soja ao Molho de Mostarda

(a confecção do puré não é aqui descrita)

Ingredientes (2 pax):


  • Soja granulada (fina);
  • Mostarda;
  • 2 ou 3 dentes de alho;
  • Natas ou Leite (Gordo, preferencialmente);
  • opcionalmente uns cubos de queijo.

Confecção:

Sem ir ao lume: Numa frigideira pequena, cobrir o fundo com a soja e adicionar água até cobrir tudo. Adicionar as natas e deixar repousar um pouco (10 minutos) para que a soja absorva grande parte dos líquidos. Se fizer com leite não é necessário adicionar água, embora o possa fazer. O importante é manter uma proporção de aprox. 3 partes de líquido para 1 de soja. Enquanto se deixa repousar, descascar os dentes de alho e cortá-los em fatias finas. Adicionar os alhos à mistura e a mostarda a gosto (entre 1 a 2 colheres de sopa deve ser suficiente) e mexer para que a mostarda seja distribuída uniformemente.

No lume: Confeccionar tudo em lume brando, mexendo de vez em quando para que a mistura vá apurando o sabor. Juntar sal, qb. No final, se desejar, pode adicionar os cubos de queijo e desligar o lume, deixando o queijo derreter lentamente por cima ou, mexendo um pouco de forma a que o queijo faça parte da mistura.

Servir com o puré e já está. Pode acompanhar com uma salada de nozes ou de outros frutos secos.

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